22 de setembro de 2009

SEM VOCÊ



Sem você
Eu me sinto tão filhote
Tão desprotegido diante dos predadores
E da ganância humana
Tão sem diretriz
Para trotar e teletransportar
Neste verde vale

Sem você
Eu me sinto tão perdido
Sem ter para onde ir
Por onde começar
Sem apoio
Assim como eu precisei da sua ajuda
Para vir ao mundo
Para ficar de pé
Logo após, o romper da bolsa

Sem você
Me sinto tão carente
Sem amor materno
Sem ter quem me lamber, adular
Incentivar,
Torcer desinteressadamente
Somente por amor

Sem você
Me encontro profundamente sozinho
Sem alicerce e respaldo para andar
Para correr velozmente
Para viver
Sabendo que eu tenho um colo
Que eu posso contar
E tenho para onde voltar

Quantas saudades eu sinto de você

(Dan, 23/09/2009)

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