21 de setembro de 2009

O GALOPE


Eu pensei que galopando
Seja em verdes vales
Ou em vales gelados
Sob a luz do sol e/ou do luar
Seria o suficiente
Para que eu pudesse:
Retardar o tempo;
Ganhar tempo;
Fortalecer as minhas forças,
Por mais cansado que eu estivesse;
Resgatar os meus estímulos,
Por mais fracos que eles agissem;
Abrir alas e caminhos;

Eu pensei
Que assim, tão simples assim
Eu pudesse buscar todos os sonhos que eu desejasse ter
Transformar a minha realidade,
Que ainda me espanta e me retrai
Em algo fascinante e libertário
Num melhor modo e lugar para se viver

Eu pensei que conectando o meu córneo
Ao universo
Eu chegaria mais rápido num outra frequência
Numa provável mudança
Ingenuamente, eu pensei
Que atrairia apenas luz e calor
Ótimas conquistas e boas energias
Revelacia a minha essência
Não apenas ao mundo
Mas, quem sabe, à um possível amor
Transpondo os meus limites
Sublimando os obstáculos no decorrer do caminho sinuoso e obscuro

Eu pensei que o mérito
Fosse espontâneo
Quase miraculoso
Como se estivesse presente na magia
E na simplicidade
Como se ela fosse algo elementar
Sem me preocupar
Nem mesmo me atentar
O que ainda há muito à se conquistar
À se galopar
Seja em pensamentos e ações
Ou em descobertas e emoções

(Dan, 21/09/2009)

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