Restrinjo-me
A tudo o que eu sou
Sem me esquecer
Também de quem não sou
Restrinjo-me
As minhas doces e amargas lembranças
Vivências eternizadas apenas nas minhas recordações
As doces saudades
As salinas decepções
Os sorrisos ingênuos
E nem tão ingênuos assim
E as lágrimas que estão escassas ultimamente
Restrinjo-me ao silêncio
Evitando palavras
Oras ditas
Oras lidas
Oras escutadas
Dou-me o direito de não me aborrecer
Estou cansado com tanta estupidez humana
E de relações vazias
Restrinjo-me ao meu canto
Ao meu espaço
Ao meu quarto em reforma
Ao escritório,
O ambiente onde eu passo mais tempo
Da minha existência, dos meus dias
Dos meus gênios alternantes
Dos meus devaneios
Restrinjo-me
Às madrugadas
À penumbra da noite
Ao silêncio
A solidão
Que me liberta
E ao mesmo tempo me penitencia
O meu refugio
Restrinjo-me
Sobretudo à mim mesmo
Ao que eu penso
Ao que eu sinto
Ao que eu propago
(Dan, 15/12/2009)
A tudo o que eu sou
Sem me esquecer
Também de quem não sou
Restrinjo-me
As minhas doces e amargas lembranças
Vivências eternizadas apenas nas minhas recordações
As doces saudades
As salinas decepções
Os sorrisos ingênuos
E nem tão ingênuos assim
E as lágrimas que estão escassas ultimamente
Restrinjo-me ao silêncio
Evitando palavras
Oras ditas
Oras lidas
Oras escutadas
Dou-me o direito de não me aborrecer
Estou cansado com tanta estupidez humana
E de relações vazias
Restrinjo-me ao meu canto
Ao meu espaço
Ao meu quarto em reforma
Ao escritório,
O ambiente onde eu passo mais tempo
Da minha existência, dos meus dias
Dos meus gênios alternantes
Dos meus devaneios
Restrinjo-me
Às madrugadas
À penumbra da noite
Ao silêncio
A solidão
Que me liberta
E ao mesmo tempo me penitencia
O meu refugio
Restrinjo-me
Sobretudo à mim mesmo
Ao que eu penso
Ao que eu sinto
Ao que eu propago
(Dan, 15/12/2009)
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