4 de novembro de 2009

DESÉRTICO



O meu corpo arde
Queima, esquenta
De tanto desejo
De tantos pensamentos
Ermos e escusos

Eu estou em brasas
Em extensas labaredas
Porquê eu não tenho
Quem possa esfriá-lo

O calor
A solidão
O difícil acesso deste deserto
Faz do meu corpo febril
Ardente, suado
Sozinho
Desértico

(Dan, 03/11/09)

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